CATEGORIA: Anfíbios e Reptéis
Distribuição em Portugal: Região norte-ocidental.
Habitat:
- Zonas montanhosas, junto a ribeiros de água.
Factores de ameaça:
- Perda e degradação do seu habitat, devido às acções do Homem:
- Poluição dos recursos de água;
- A substituição das florestas caducifólias por florestas de espécies não indígenas.
Medidas de Conservação:
- Manutenção dos seus habitats, em particular os pequenos ribeiros de água limpa das regiões montanhosas;
- Conservar as áreas florestais, nomeadamente as florestas de caducifólias;
- Executar acções eficazes para a prevenção dos incêndios florestais;
- Conservação das minas e galerias (locais de reprodução desta espécie);
Distribuição em Portugal: Por todo o país.
Habitat:
- Imediações de pequenas massas de água;
- Esta espécie prefere terrenos encharcados (prados e lameiros);
- Durante a reprodução pode ser encontrada em charcos permanentes, ribeiros, nascentes, canais de rega e em lagoas litorais.
Fatores de ameaça:
- Perda e degradação de habitat, por factores antropogénicos:
- Abandono da agricultura tradicional, por consequência perde-se lameiros e massas de água para a reprodução;
- Substituição dos seus habitats por florestas de produção;
- Construção de infra-estruturas;
- Poluição aquática;
- Incêndios florestais;
- Introdução de espécies não-indígenas invasoras (predadores de ovos e larvas de anfíbios);
- Factores biológicos comuns à maioria dos anfíbios (capacidade de dispersão limitada e mortalidade juvenil).
Medidas de Conservação:
- Proteção dos seus habitats, especialmente áreas de lameiros, prados alagados e charcos (locais de reprodução);
- Combater a introdução de espécies não-indígenas predadoras (lagostim- vermelho da Lousiana em particular);
- Adoptar medidas de prevenção para os incêndios florestais.
Distribuição em Portugal: Bacia do Tejo, na região Oeste, nas Beiras interiores, em Trás-os-Montes e parte do Alentejo e Algarve.
Habitat:
- Terrenos arenosos áridos ou semiáridos, com cobertura arbustiva e dispersa (matos ou pinhais e dunas litorais);
- Habitats rochosos com pouca vegetação ou áreas florestadas.
Fatores de Ameaça:
- Degradação e redução dos habitats (por ação do Homem):
- Urbanização;
- Implantação de infra-estruturas;
- Florestação densa com resinosas e eucaliptos;
- Incêndios;
- Aumento de áreas agrícolas de regadio e cultura intensiva.
- Algumas características biológicas desta espécie (fraca capacidade de dispersão e a particular demografia (mais susceptibilidade à destruição ou degradação dos seus habitats).
Medidas de Conservação:
- Conservação da diversidade dos seus habitats, na região litoral em particular;
- Detecção dos principais núcleos populacionais da espécie, monitorizando a sua evolução demográfica.
Distribuição em Portugal: Noroeste e Centro.
Habitat:
- Zonas florestais;
- Lameiros;
- Prados;
- Zonas agrícolas próximas de charcos permanentes ou sazonais, tanques e nascentes.
Fatores de Ameaça:
- Perda e degradação do habitat (por acção do Homem):
- Abandono da agricultura tradicional (consequentemente existirá a perda de locais de reprodução- charcos e tanques);
- Agricultura intensiva e florestação com espécies indígenas;
- Urbanização desordenada;
- Poluição aquática.
- Características biológicas:
- Dispersão limitada;
- Mortalidade juvenil.
Medidas de Conservação:
- Manutenção dos seus habitats, os charcos e os tanques particularmente, pois, são utilizados na sua reprodução;
- Conservar as áreas florestais autóctones;
- Prevenção dos incêndios florestais.
Distribuição em Portugal: Subáreas da Zona Económica, exclusiva dos Açores e da Madeira.
Habitat:
- Os adultos: hábitos costeiros;
- Os juvenis e subadultos: alto mar;
- Em águas portuguesas encontram-se predominantemente os juvenis.
Fatores de ameaça:
- Ameaças sobre as praias de nidificação:
- Capturas de ovos e fêmeas;
- Uso intensivo da praia para lazer;
- Aumento da urbanização e de infra-estruturas;
(No entanto, foram adoptadas algumas medidas de protecção, permitindo assim uma ligeira melhoria.)
- Captura acidental por artes de pesca;
- Lixos presentes nos oceanos (plásticos, apetrechos de pesca (linhas e redes), pois, são ingeridos pelas tartarugas;
- Impactos das interacções com o tráfego náutico.
Medidas de Conservação:
- Conhecimento do impacto das variadas artes de pesca sobre as tartarugas;
- Programas de monitorização das capturas acidentais de tartarugas em artes de pesca, comercial e desportiva (incluindo obrigatoriedade de declaração dos animais capturados e implementação de programas de observação independente dos navios pesqueiros- estando em curso nos Açores);
- Desenvolver estudos no sentido de identificar potenciais áreas oceânicas importantes para a conservação desta espécie durante a fase pelágica, especialmente para as zonas de bancos submarinos.
Para mais informações, consulte a seguinte fonte:
http://www.icnf.pt/portal/naturaclas/patrinatur/lvv/factores-ameaca-medidas-conservacao
Não tínhamos consciência da (enorme) quantidade de animais em vias de extinção existentes em Portugal.
ResponderEliminarExiste algum tipo de "auxílio" (económico) para ajudar a conservar as espécies por vós enunciadas? (sem contar com as medidas de conservação colocadas, e muito bem, por vós)
Boa sorte para esta ronda final. :)
Em resposta à vossa questão, o grupo não conseguiu encontrar formas de auxílio económico para esse fim. Contudo, aceitam-se voluntários para ajudar na preservação de habitats de espécies em vias de extinção.
ResponderEliminarObrigada pelo vosso comentário :)
Boa noite (:
ResponderEliminarParabéns pelo vosso blog. Gostámos da atenção que deram em divulgar as diferentes espécies em vias de extinção. É um tema interessante e achamos que conseguiram fazer um bom trabalho com este tema.